20 de outubro de 2012

Homem não chora mas requebra gostoso

O que de melhor o funk carioca nos trouxe foi o debate empúblico da flexibilização dos gêneros. Foi por meio de um duelo entre maxistas e feministas que os gays foram incluídos nos bailes funk e mais, as mulheres agora são mais respeitadas. Observe os vídeos abaixo e vejam o bem que fez dizer "só as cachorras", "um tapinha não dói", "agora que eu sou puta, você vem falar de amor" e tantas outras letras de música que ouvimos por aí.

Da palavra ao ato, um pulo. A emancipação do corpo dentro de um requebro que beira o deboche. Dançam como quem diz, sou macho, e quico no calcanhar, vai encarar?







O questionamento dos valores tradicionais bem como as contradições entre o discurso e a ação de grupos são os elementos que constroem a história. Deixo aqui minha seleção com a esperança de que novos vídeos sejam criados e que novos modos de pensar e agir, modos de ser, diferentes dos que aqui estão apareçam e que se reconheçam neles uma humanidade melhor.

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